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Dia de Iemanjá

  • tcupaioxala
  • 4 de dez. de 2013
  • 3 min de leitura

Tudo é transparente como o mar.

A vida que Iemanjá nos proporciona é como a maestria das águas, faz sentir a harmonia que existe à beira-mar, e suas profundezas alcançam o silêncio da mais perfeita tranquilidade; suas ondas alcançam qualquer lugar aonde molham a terra, limpando todas as energias; suas espumas formam as mais belas expressões, onde tudo se transforma, e cada gota lançada ao ar limpa e purifica todas as energias mentais, que se transformam em luzes em nossas vidas.

Suas cores expressam a beleza entre o céu e a terra, envolvendo todo o planeta, levando a uma comunhão entre o mar e a terra, que possuem uma separação perfeita e que acabam acasalando duas energias que dão equilíbrio ao planeta.

E é esta energia de encantos que Mamãe Iemanjá nos dá, que une nascimento e crescimento de duas energias que foram geradas pelo mar, onde a terra pode absorver o que o mar tem a oferecer de bom, e as estrelinhas do mar das profundezas se comunicam com as estrelinhas do céu que ninguém pode tocar.

Mas como mamãe Iemanjá é tão misericordiosa, ela nos dá a proteção, e é só perguntar às estrelinhas do mar como se proteger das ondas humanas, que derrubam as pessoas e muitos não conseguem se levantar.

Mãe Domitilde

Iemanjá

Pai Rubens Saraceni

Iemanjá é o trono feminino da geração e seu campo preferencial de atuação é no amparo à maternidade.

Ela, por ser em si mesma a qualidade criativa e geradora de Olorum, então gera de si duas hierarquias divinas:

  • Uma é regida pelo trono da criatividade, que gera em si mesmo essa qualidade e a irradia de forma neutra a tudo o que vive, tornando todos os seres, criaturas e espécies muito criativos e capazes de se adaptarem às condições e meios mais adversos à vida.

  • A outra é regida pelo trono da geração, que é em si mesmo a qualidade genética do Divino Criador, que gera e irradia essa qualidade a tudo e a todos.

Quando gera em si, dá origem à sua hierarquia de tronos da Criação e tronos da Geração, que são divindades que manifestam uma dessas duas naturezas de Iemanjá.

Quando gera de si, ela irradia essas duplas faculdades, e quem as absorver torna-se criativo e gerador no aspecto da vida a que se dedicar.

Iemanjá é a mãe da vida e como tudo o que existe só existe porque foi gerado, então ela está na geração de tudo o que existe.

O amor maternal é uma característica marcante dessa divindade da geração, e quem se coloca de forma reta sob sua irradiação logo começa a vibrar este amor maternal, aflorado e manifestado com intensidade.

Iemanjá é o processo genético que inicia a multiplicação celular.

Átomos afins fundem-se e dão origem aos minérios.

Elementos afins fundem-se e dão origem a novos elementos.

Energias afins fundem-se e dão origem a novas energias.

Cores afins fundem-se e dão origem a novas cores.

Seres afins fundem-se e dão origem a novos seres.

Os tronos da geração regem sobre este aspecto da gênese, e não só sobre o sexo em si mesmo.

O campo desses tronos é tão vasto na vida dos seres e na criação divina, que podemos defini-los melhor se simplesmente dissermos:

Os tronos da geração estão na gênese de tudo e de todos porque são características de Iemanjá, que é em si mesma a geração divina.

Seu elemento é a água, e a tela aquática reflete nos seres características como:

sensibilidade, criação, maternidade, sociabilidade, regeneração, criatividade e geração.

Irradia criatividade e estimula a geração.

Aquática por excelência, fixa-se no cristal e dilui-se na terra; absorve o vegetal e o mineral; irradia-se no ar e é incompatível com o fogo.

A Mãe Iemanjá é um mistério em si mesma.

Suas oferendas devem ser depositadas à beira-mar: sete velas azuis claras, sete velas rosas, sete velas brancas, calda de pêssego ou ameixa, arroz doce, manjar, melão, rosas brancas.

Seu amaci para lavagem de cabeça é água de fonte com pétalas de rosas brancas e erva cidreira, tudo macerado e curtido por sete dias.

Sua pedra é o diamante ou água marinha.

Seu número é o oito.

Sua cor é azul clara.

Seu minério é a platina.

Sua saudação é Odoya Minha Mãe.

Seu dia de comemoração é 08 de Dezembro.

Salve nossa amada Mãe Iemanjá. Odoya Minha Mãe.

 
 
 

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